NAVA destaca benefícios do Site Reliability Engineering

São Paulo, junho de 2022 – O Site Reliability Engineering (SRE) é um conjunto de práticas e princípios com o objetivo de construir e tornar aplicações escaláveis, eficientes e altamente confiáveis. Segundo estimativa, 40% a 90% do custo total de um sistema ocorre após o lançamento, ou seja, na operação, por conta da manutenção do software, necessária para manter o ambiente estável, isso é complexo e muitas vezes requer um esforço manual excessivo, além de diversas habilidades da equipe. 

 

De acordo com Walter Kler, Solutions Engineer da NAVA, companhia de serviços e soluções de negócios e tecnologia, habitualmente, as empresas montam um time de Sysadmin para executar e cuidar da operação dos sistemas, respondendo a eventos e atualizações. Essas equipes tendem a aumentar de tamanho conforme a demanda cresce paralelamente com os lançamentos e atualizações necessárias. Em contrapartida, existe um time de desenvolvimento focado na implantação dos sistemas, que geralmente adota uma outra linguagem, tem percepções e soluções técnicas distintas e suposições diferentes em relação aos objetivos de disponibilidade.

 

“Existe um descompasso entre o time de Desenvolvimento e o time de Operações, pois as equipes de desenvolvimento querem lançar novos recursos e vê-los adotados pelos usuários, enquanto as equipes de operações querem garantir que o serviço não seja interrompido, já que uma parcela significativa das interrupções é causada por alguma mudança, como uma nova configuração ou lançamento de recurso”, explica Kler.

 

As vantagens de adotar o SRE não são poucas, principalmente na melhoria da experiência do usuário e na estabilidade do sistema. O SRE promove benefícios como gerenciamento de incidentes, otimização do produto desde o desenvolvimento e aumento da eficiência operacional principalmente através de automações.

 

No modelo SRE, existe um time que atua desde a concepção até a operação, focado principalmente na confiabilidade e disponibilidade dos sistemas, pois o SRE entende que é necessário dar mais atenção à operação dos sistemas desde o desenvolvimento, buscando reduzir o custo e o esforço, além de aumentar a estabilidade após o lançamento. 

 

Walter Kler destaca também a importância de que os times SRE mantenham em seu radar algumas práticas que ajudam a garantir a confiabilidade e escalabilidade dos sistemas: 

 

• Monitoramento – garantir a observabilidade dos ambientes, coletando métricas, logs e tracing para atuação preditiva;
• Resposta a incidentes – estabelecer uma estrutura para resposta para incidentes de forma automatizada;
• Análise de erros – aprender com as falhas, sem apontar culpados aplicando o estudo Postmortem e análise de causa raiz para evitar recorrências;
• Prevenção – atuar de forma preventiva, implementando testes completos e automatizados com técnicas e ferramentas eficientes;
• Planejamento de capacidade – planejar a capacidade dos ambientes para garantir a confiabilidade e escalabilidade dos serviços alinhados ao negócio;
• Confiabilidade – implementar a cultura de confiabilidade no desenvolvimento dos produtos, instrumentando o pipeline com requisitos não funcionais. Isso deve ser feito sob a perspectiva do cliente, entregando a melhor experiência possível de um produto desde o início. 

 

“Com o mercado extremamente competitivo e os novos modelos de negócios, as equipes de produtos se sentem pressionadas a lançar novas funcionalidades e melhorias para os sistemas. No entanto, o papel do SRE é garantir que essas novas atualizações sejam executadas na velocidade que o negócio demanda, sem afetar a confiabilidade do sistema e consequentemente a experiência dos usuários”, conclui Kler.