Alguém já disse que os dados são “o novo petróleo”. Com a aceleração da transformação digital nas empresas, uma pesquisa da Ernst & Young aponta que mais de 80% das organizações entendem os dados como um ativo estratégico. No entanto, isso não significa que as empresas façam o melhor gerenciamento de seus dados e atuem de maneira a extrair deles o máximo de informações. Menos da metade (49,5%) implementou uma estratégia formal de dados.

Na prática, as empresas querem acessar dados, agregar valor para obter insights e disponibilizá-los com rapidez. Muitas organizações gastam muito tempo, energia e dinheiro tentando atingir esses objetivos.

O problema é que o grande volume e variedade de dados aumentam a complexidade da tarefa. Cada silo, em todos os departamentos, tem seu próprio conjunto de ferramentas, técnicas, regras de negócios e definições que devem ser orquestradas.  Por isso, uma das tendências emergentes é o Data Fabric, que é, ao mesmo tempo, um conceito e uma estrutura, quase uma cultura.

A grosso modo, um Data Fabric deve conectar qualquer tipo de dado a qualquer lugar e pessoa (ou qualquer coisa). Isso é reconhecidamente uma tarefa difícil, pois os sistemas de TI estão ficando mais complexos ao mesmo tempo em que os usuários exigem simplicidade para tomar decisões mais fáceis e rápidas. Um Data Fabric atende ambas as necessidades.

Tecnicamente, um Data Fabric (ou Malha de Dados) é uma arquitetura de dados moderna e distribuída que inclui ativos de dados compartilhados e gerenciamento otimizado, com processos de integração para enfrentar os desafios atuais de uma forma unificada. Utiliza análises contínuas sobre ativos de metadados existentes, detectáveis ​​e inferidos para apoiar o design, implantação e utilização de dados integrados e reutilizáveis ​​em todos os ambientes, incluindo plataformas híbridas e multi-nuvem. Com ênfase em arquiteturas baseadas em padrões abertos, o Data Fabric une ambientes legados com novas implementações nativas da nuvem, fornecendo aos sistemas de destino os dados específicos de que precisam, ao mesmo tempo em que mantêm o nível de  segurança.

Apesar de muitos fornecedores apresentarem soluções prontas, um Data Fabric não é um único produto ou plataforma específica que pode simplesmente ser comprado e inserido na arquitetura de dados existente. Construir uma malha de dados não significa comprar e implantar uma única solução. Nem acontece da noite para o dia. É uma jornada em que gradualmente coloca-se todas as muitas peças em seu lugar.

A utilização de IA (Inteligência Artificial) e ML (Machine Learning) na construção de Data Fabric pode ajudar a lidar com a complexidade, reduzindo as cargas de trabalho, automatizando processos manuais, como descoberta de relações entre dados, otimização de consultas e design de modelos de dados.

Finalmente, o envolvimento próximo dos usuários de negócios nos vários aspectos do Data Fabric é um fator crítico de sucesso. Os especialistas no domínio do negócio ajudarão a monitorar os dados no nível básico para garantir que estão sendo usados ​​com sabedoria e de forma correta.

*Paulo Watanave é Head of Data & Analytics na NAVA Technology for Business

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